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Bom dia, PLAYERS!
Sim, a edição deu aquela “atrasadinha” básica de fim de ano, culpa oficial do recesso, do descanso e do relógio que anda em modo férias. Mas relaxa: tem resenha, tem bola rolando, tem NBA e tem aquele clima de último fim de semana de 2025.
Bora fechar o ano do jeito certo.

🗣️ NINGUÉM ESTÁ 100% CERTO

O episódio envolvendo o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), e a jornalista Renata Mendonça escancarou um debate que vai muito além de uma frase infeliz e que foi tratada da pior forma possível.

• Durante a apresentação do balanço financeiro do clube, Bap reagiu às críticas sobre o futebol feminino rubro-negro com um ataque pessoal à jornalista da Globo, usando um comentário ofensivo sobre sua aparência e deslocando o foco do debate - Bap chamou Renata de "Nariguda da Globo". Ao tentar justificar a precariedade com argumentos financeiros e direitos de transmissão, ele até tocou em um ponto real, mas errou feio na forma e no tom.

A origem da polêmica é legítima. Em outubro, Renata publicou um vídeo mostrando condições indignas no futebol feminino do Flamengo: vestiários deteriorados, infiltrações, água barrenta, ausência de academia e fisioterapia improvisada em um bar. Nada ali falava de luxo. Falava de dignidade mínima para atletas profissionais.

📌 E aqui está o ponto central: Ninguém está totalmente certo.

É irreal exigir que o futebol feminino tenha hoje a mesma estrutura e investimento do masculino. Audiência gera receita, receita gera investimento e o futebol masculino levou décadas para chegar onde está. Ignorar essa lógica é simplificar demais o problema.

Por outro lado, cobrar condições mínimas, profissionais e humanas é absolutamente legítimo. O vídeo mostrou que isso não existia naquele momento.

• Bap errou quando personalizou a crítica e atacou a mensageira. Perdeu a chance de elevar o debate com dados, contexto e transparência e acabou ampliando a denúncia que tentava rebater.

No fim, o caso revela dois problemas claros: 
📉 a dificuldade real de financiar o futebol feminino num cenário de baixa qualidade e baixa audiência;
❌ e a incapacidade de parte da cartolagem de lidar com críticas sem descer o nível.

O debate é necessário e justo. As críticas são válidas. O ataque pessoal, pelo menos da forma que ocorreu não!

🎭 Crise no Morumbi: o “Casaresverso” entra em modo impeachment

O processo que pode levar ao impeachment de Julio Casares avançou oficialmente no São Paulo e ganhou contornos cada vez mais constrangedores. Um pedido assinado por 57 conselheiros, inclusive gente da própria situação, foi protocolado e enviado ao Conselho Consultivo, como manda o Estatuto. É o primeiro passo formal de um rito que ninguém queria ver começar… mas que começou. Agora, o conselho analisa se o pedido cumpre as regras básicas. Traduzindo: confere assinatura, confere estatuto e confere se “é isso mesmo que está acontecendo”.

Se passar pelo Conselho Consultivo, o tema volta ao Conselho Deliberativo, e aí o jogo fica sério. O presidente do órgão, Olten Ayres, terá até 30 dias para convocar uma reunião extraordinária. Nela, os 255 conselheiros decidem se Casares deve ou não ser afastado preventivamente. Para isso, são necessários 179 votos, dois terços. É muita gente, mas, convenhamos, quando até aliados assinam o pedido, o clima deixa de ser “tempestade em copo d’água” e vira alerta vermelho piscando no Morumbi.

• Se o afastamento for aprovado, a bola passa para os sócios, em Assembleia Geral. Com Casares fora do cargo de forma provisória, caberá à torcida organizada… quer dizer, aos associados, decidir se o presidente cai de vez. Um roteiro longo, burocrático e pesado, exatamente o oposto da estabilidade institucional que o clube costuma pregar em discursos oficiais, apresentações de PowerPoint e entrevistas cuidadosamente roteirizadas.

📑 E o pano de fundo de tudo isso é o que realmente azedou o ambiente: a denúncia de exploração clandestina de um camarote do Morumbi. Áudios indicam participação direta de Mara Casares e Douglas Schwartzmann, com menções explícitas a ganho financeiro. O Ministério Público já pediu abertura de inquérito, ambos se afastaram dos cargos e, de repente, o São Paulo virou personagem de uma trama que mistura bastidor, áudio comprometedor e gestão “criativa”. No fim das contas, Julio Casares talvez descubra que governar um clube gigante exige mais do que discurso bonito, boa comunicação e bem menos improviso fora do script…

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💰🌎 Copa do Mundo 2026: título vale ouro… e muito dinheiro

Ganhar a Copa do Mundo de 2026 vai além de levantar a taça mais desejada do futebol. A seleção campeã vai embolsar US$ 50 milhões (cerca de R$ 275,7 milhões), segundo anúncio oficial da FIFA. O valor supera a premiação do título de 2022, quando a Argentina levou US$ 42 milhões, e confirma a tendência de um Mundial cada vez mais bilionário, dentro e fora de campo.

O bolo total da competição será de US$ 655 milhões em premiações, um salto de 50% em relação ao Catar-2022. O vice-campeão receberá US$ 33 milhões, o terceiro colocado US$ 29 milhões e até quem cair cedo não sai de mãos vazias: uma seleção eliminada ainda na fase de grupos garante US$ 9 milhões, enquanto chegar ao mata-mata já rende cifras maiores progressivamente.

A divisão por fases deixa claro o peso de cada rodada: oitavas pagam US$ 15 milhões, quartas sobem para US$ 19 milhões, quarto lugar leva US$ 27 milhões e o pódio completa a festa com medalhas e bônus milionários. Como resumiu Gianni Infantino, a Copa de 2026 será “inovadora” também no impacto financeiro global do futebol.

Com 48 seleções, jogos espalhados por EUA, Canadá e México e duração de mais de um mês, a FIFA projeta arrecadar US$ 13 bilhões no ciclo até 2026, quase o dobro do que faturou até a Copa do Catar. Traduzindo: nunca foi tão caro ganhar, perder ou simplesmente participar de uma Copa do Mundo. E, para quem levantar a taça em julho de 2026, o prêmio vai muito além da glória…

Falando em Copa do Mundo...

🚦 Sinal de alerta na Seleção

A lesão de Éder Militão acendeu o alerta na comissão técnica de Carlo Ancelotti pensando, desde já, na Copa do Mundo de 2026. O problema muscular sofrido pelo zagueiro do Real Madrid se mostrou mais sério do que o esperado e coloca em risco o planejamento da Seleção a poucos meses da convocação final para o Mundial.

• Militão rompeu o bíceps femoral da perna esquerda, com envolvimento do tendão proximal, no dia 7 de dezembro, contra o Celta de Vigo. O cenário mais otimista trabalha com retorno apenas em abril de 2026, enquanto a lista da Copa deve ser fechada em maio. Pra um jogador que vinha de outra lesão muscular recente, o cronograma preocupa e muito.

Considerado peça importante por Ancelotti, Militão evita criar expectativa. Ao desembarcar no Brasil para seguir a recuperação, foi direto: “Sem previsão”. A prioridade, segundo ele, é clara: voltar bem e inteiro, para tentar estar na Copa. O tempo corre, o sinal está ligado, e a zaga da Seleção já começa a ser pauta sensível no caminho até 2026…

Vamos de melhor basquete do Mundo…

🐂 Bulls em alta: coletivo forte, Embiid parado e Chicago entra de vez na briga

O Chicago Bulls segue embalado, coletivo, cascudo e fez mais uma vítima de peso. Nesta sexta (27), o time de Illinois venceu o Philadelphia 76ers por 109 a 102, frustrou uma noite de volume de Joel Embiid e deixou claro que entrou de vez na briga no Leste. A conferência, aliás, está um verdadeiro nó: o Bulls é apenas o 9º, mas está a dois jogos do mando de quadra.

• Sem um protagonista claro, Chicago venceu no modo “time”: ninguém passou dos 15 pontos, mas seis jogadores chegaram a dígitos duplos. Do outro lado, Embiid e Tyrese Maxey até somaram 58 pontos, porém o ataque ficou previsível no clutch. O detalhe que chama atenção? O 76ers segue 0-4 nos jogos em que Embiid, Maxey e Paul George atuam juntos. Alerta ligado.

Com a vitória, o Bulls chega a cinco triunfos seguidos e seis nos últimos sete, volta aos 50% de aproveitamento e respira forte na zona de play-in. Já a Filadélfia oscila, mantém boa campanha geral, mas perde jogos que poderiam dar mais tranquilidade na tabela.

📌 Outros jogos da rodada

• 🍀 Celtics 140 x 122 Pacers: Boston atropela fora, mete 20 bolas de três e segue quente. Jaylen Brown e Payton Pritchard comandaram o show.

• 🔥 Heat 126 x 111 Hawks: Vitória em duelo direto de play-in. Atlanta não vence há cinco jogos e começa a afundar.

• 🐝 Hornets 120 x 105 Magic: LaMelo Ball lidera, e Hornets vencem fora.

• 🧙‍♂️ Wizards 138 x 117 Raptors: Com Kyshawn George no comando, Wizards têm vitória tranquila contra os Raptors.

• 🐻 Grizzlies 125 x 104 Bucks: Com Ja Morant de volta e Jaren Jackson Jr. dominante, Memphis freia Milwaukee sem dó.

• ☀️ Suns 115 x 108 Pelicans: Devin Booker decide no fim e Phoenix vira um jogo duríssimo no Oeste.

• 🟦🟥⬜️ Clippers 119 x 103 Trail Blazers: Terceira vitória seguida dos Clippers, que começam a ganhar corpo na temporada.

• 🎵 Jazz 131 x 129 Pistons: A zebra da noite: Utah vira no segundo tempo e vence com bandeja decisiva de Keyonte George.

No Leste, ninguém dispara. No Oeste, ninguém respira aliviado. A NBA entrou naquela fase deliciosa: todo jogo vale muito mais do que parece…

🚑 AD se machuca de novo e preocupa os Mavs

A rodada de Natal da NBA deixou um gosto amargo para o Dallas Mavericks. Anthony Davis sentiu a virilha ainda no segundo quarto da derrota para o Golden State Warriors e deixou a partida mais cedo. Segundo Shams Charania, da ESPN, a lesão é uma leve distensão, mas o ala-pivô deve perder “alguns jogos” e será reavaliado dia a dia.

• O problema surge justamente quando Dallas começava a respirar. Com o retorno de Davis após lesão na panturrilha, os Mavs haviam vencido sete dos últimos 12 jogos, e o camisa 3 vinha entregando números sólidos: 22,1 pontos, 12 rebotes, 3,4 assistências e 2,8 stocks desde que voltou. O histórico, porém, preocupa: na temporada passada, uma lesão semelhante o tirou por 18 partidas, e em 2025/26 ele já havia perdido 14 jogos seguidos.

Sem Davis e com Dereck Lively II fora da temporada, o garrafão volta a ser um problema. Daniel Gafford deve assumir a titularidade, enquanto o cenário mais amplo segue turbulento. Após a saída de Luka Dončić e com uma campanha decepcionante, cresce nos bastidores o debate sobre reconstrução. Executivos da NBA e jornalistas já colocam Anthony Davis e Kyrie Irving no centro das conversas por possíveis trocas. Em Dallas, a pergunta volta à mesa: insistir ou virar a chave?

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